Promotor
OPART - Organismo de Produção Artística, EPE
Breve Introdução
Neste novo programa juntamos três coreógrafos com percursos, linguagens e estéticas distintas, mas que se ligam entre eles através das partituras das suas obras – diferentes compositores para quartetos de cordas.
Anne Teresa de Keersmaeker uma das grandes referências da dança contemporânea e figura assídua do repertório da CNB, volta à cena do Teatro Camões com Grosse Fuge, peça criada em 1992 sobre o quarteto para cordas op.133 de Beethoven e que a Companhia integrou no seu repertório em 2012.
Fábio Lopez, jovem coreógrafo português radicado em França, cria a sua primeira obra para a CNB utilizando a música de Gavin Bryars.
Alexander Ekman, um dos mais notáveis e premiados coreógrafos da cena internacional entra para o repertório da CNB com Cacti. Uma obra de 2010 onde, a partir das obras de diferentes compositores, o humor, o desafio e o ritmo transformaram esta obra numa referência do trabalho de Ekman.
GROSSE FUGE
Grosse Fuge é uma coreografia que se apresenta num íntimo, intenso e inventivo diálogo com a música de Beethoven.
Nesta obra, Keersmaeker, desenvolve uma escalada de impulsos através de um vocabulário no qual desafia as leis da gravidade, de uma forma de cortar a respiração.
Estreado em 1992 pela sua própria Companhia, Rosas, foi uma das obras a integrar o programa Keersmaeker em 2012, dançado pela CNB e integrado no Artista na Cidade’12.
AVANT QU’IL N’Y AIT LE SILENCE
Esta peça, este bailado, é dedicada aos emocionais. Aos que se revoltam, aos que sonham acordados; revolucionários perpetuamente.
Os inteiros, que alteram as aparências, antecipam-se, vivem livres. Para todos aqueles que procuram outra dimensão.
O gesto oferece-se como um furacão de sensações. Abraços que se entrelaçam e se deleitam. Há revelações brilhantes. Um mundo que, no eixo do tempo, será agora ritmado pela vida e pela morte. As sombras são apenas um corredor?
“Quando eu nasci, as frases que hão-de salvar a humanidade já estavam todas escritas, só faltava uma coisa – salvar a humanidade.”*
*Almada Negreiros, A invenção do dia claro (1921)
Fábio Lopez
CACTI
Cacti é uma alegre paródia, uma desconstrução afectuosa e acutilante da dança, na qual somos transportados através do humor.
Estreado em 2010, é uma das peças de referência de Alexander Ekman. É composta por 16 bailarinos e bailarinas que criam ritmos, juntamente com 4 músicos em palco, tornando-se os próprios instrumentos de orquestra.
Alexander Ekman é um dos mais proeminentes nomes da dança internacional e passa agora a fazer também parte do repertório da CNB.