Promotor
OPART - Organismo de Produção Artística, EPE
Breve Introdução
TRANSMISSÃO ONLINE
21 de março às 16 h
Concerto de Câmara
JOHANN SEBASTIAN BACH
Concerto Brandeburguês n.º 4 em Sol Maior BWV 1049
Concerto Brandeburguês n.º 5 em Ré Maior BWV 1050
Concerto Brandeburguês n.º 6 em Si bemol Maior BWV 1051
Finaliza-se a apresentação integral da série de Concertos Brandeburgueses (BWV 1046-1051) de Johann Sebastian Bach, marco incontornável na história da música ocidental.
Compostos entre 1718 e 1721.
O Concerto n.º 4 em Sol Maior é considerado um dos mais modernos quanto à sua conceção, pois aponta para um modelo que só estará plenamente em voga no período galante que se seguiu ao Barroco. O violino assume aqui traços vincadamente virtuosísticos.
No Concerto n.º. 5 em Ré Maior o cravo afronta no primeiro andamento passagens de impressionante dificuldade. Pensa-se que a obra possa ter sido escrita em 1719 para apresentar um novo instrumento trazido de Berlim para a corte de Köthen pelo próprio Bach. Outros aventam a hipótese de ter sido escrito para uma competição em Dresden entre o compositor e organista francês Louis Marchand, dado que no andamento central Bach usa um tema deste último. Alguns estudiosos consideram esta obra como o primeiro grande exemplo de concerto com solista de teclas.
O Concerto n.º 6 em Si Maior, último da série, foi escrito para uma combinação pouco usual de instrumentos de cordas: não usa violinos e os instrumentos solo (duas violas da braccio e um violoncelo), bem como os instrumentos de acompanhamento (duas violas da gamba e um cravo), são incomuns na produção do compositor. Obra que fecha em chave de ouro este impressionante conjunto em que está patente o total domínio da polifonia por parte do grande Kantor.
Pedro Saglimbeni Muñoz, Viola
Ceciliu Isfan, Viola
Irene Lima, Violoncelo
Anabela Malarranha, Flauta
Rui Matos, Flauta
José Carlos Xavier, Cravo
Ana Pereira, Violino e Direção Musical
Orquestra Sinfónica Portuguesa